Oito horas da manhã, os foliões ainda nem lotaram as ruas do Sítio Histórico de Olinda, mas Klebson Gomes, de 29 anos, já está na ativa, tirando proveito do lixo que fica nas ruas para reaproveitar e conseguir trocar por dinheiro. Durante o período momesco ele afirma que a prática lhe garante entre R$ 60 a R$ 80 por dia, que "ajuda bastante".
Como ele, há diversos outros catadores que, em contraste aos foliões, reúnem os familiares para recolher latas e objetos recicláveis em troca de uma renda extra. Klebson, que atualmente não possui renda fixa, revela que o momento é propício para ajudar a pagar as contas em casa. "Eu não bebo, mas também me divirto. Aproveito pra conseguir dinheiro, já que não trabalho e aqui pelo menos é certo, é só recolher", explica.
Ele conta que com a ajuda de mais dois integrantes de sua família, consegue fatirar algo em torno de R$ 500 no período.
Todo o material recolhido é encaminhado para a um ponto de recolhimento da Prefeitura de Olinda, localizado no Carmo. O valor que os trabalhadores recebem depende exclusivamente do peso de cada saco de lixo reciclável entregue.
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