Em 2018, o Carnaval de Olinda conta com a presença de patrocinadosres. A parceria firmada entre a Prefeitura da Cidade e empresas privadas, entre elas a Ambev, desagradou alguns comerciantes, que acusaram a marca de monopolizar a venda de produtos durante os festejos de Momo. ''Sempre vendi no carnaval de Olinda e está é a primeira vez que vejo isso. Se a gente vende qualquer produto, que não seja da Ambev, os fiscais do Controle Urbano recolhem a mercadoria", revela Nadege Nascimento.
Além disso, eles afirmam que o contrato entre a empresa foi apenas com a Prefeitura e que nada foi discutidos com os vendedores. ''Esse acordo foi feito apenas com a Prefeitura. Eu quero saber o que o Professor Lupécio entende como Controle Urbano, porque minha mãe trabalha aqui há mais de 30 anos e o que a gente vê é repressão, não controle. Em nenhum momento, os comerciantes foram chamados ou participaram disso", aponta Emerson do Nascimento.
A empresa Estalo Promoções, contratada pela Ambev, verificava os isopores dos vendedores para saber se havia bebidas que não fossem da empresa. "A Ambev pagou o Carnaval e quer evitar que haja venda de produtos que não estejam ligados à empresa. Nós não temos a função de apreender mercadoria, apenas de passar a informação. Todos os comerciantes receberam treinamento e ganharam isopores novos", explica Thiago Torquato, gerente da Estalo Promoções.
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