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Nostalgia • 14/02/2018 - 15:14 • Atualizado em: 14/02/2018 - 15:14

No Recife e em Salvador, Blocos da Saudade rememoram os antigos carnavais

Fundados em momentos distintos, mas com o mesmo propósito, os dois enchem o Carnaval de saudosismo 

por Paula Brasileiro
Divulgação/SecomDivulgação/SecomPaulo Uchoa/LeiaJàImagensPaulo Uchoa/LeiaJàImagens
Tão logo acabe o Carnaval, o sentimento que toma os foliões é um só, a saudade. E ela, por vezes, é tamanha, que serve como mote para a criação de blocos para encher os dias de folia de nostalgia. É o caso de dois blocos que levam no nome esse sentimento, Bloco da Saudade. Criados em cidades bastante famosas por seus carnavais, Recife e Salvador, os dois rememoram o passado num misto de alegria e reverência.
 
Criado em 1974, o Bloco da Saudade recifense surgiu com a proposta de reviver o lirismo dos antigos carnavais. Inspirado em uma canção do compostiro Edgard Moraes, um dos mais importantes no segmento do frevo, o bloco foi batizado com o nome do sentimento que preenche o peito daqueles que não esquecem como a folia era brincada antigamente. O bloco ganha as ruas do Recife e de Olinda, durante o Carnaval, entoando marchas-de-bloco antigas e atuais com seu inconfundível coral feminino e sua banda de pau e corda.
 
Já em Salvador, o Bloco da Saudade baiano surgiu em 1986. A ideia, também era resgatar os símbolos e modelos dos antigos carnavais. Até 1994, apenas homens desfilavam na agremiação que passou a ser mista no ano seguinte, depois da insistência de foliãs saudosistas. Inicialmente, a banda que acompanhava o bloco era formada por instrumentos como violino, acordeons, cavaquinhos e banjos; instrumentos de sopro e percussão foram adicionados posteriormente. O bloco ganha as ruas de Salvador no sábado e segunda de Carnaval, arrastando foliões de todas as idades 
 

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