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Gastronomia lisboeta • 14/02/2018 - 00:00 • Atualizado em: 14/02/2018 - 00:43

Tempero português busca espaço em meio às comidinhas típicas no Carnaval recifense

A chef da Taberna Portuguesa, Conceição Costa, vê no Carnaval uma boa chance para um intercâmbio gastronômico

por Renato Torres
A chef Conceição Costa vê no Carnaval uma boa chance para um intercâmbio gastronômico Chico Peixoto/LeiaJáImagens (A chef Conceição Costa vê no Carnaval uma boa chance para um intercâmbio gastronômico)

Em meio aos tradicionais espetinhos, salgados típicos e petiscos de bar pernambucanos, surge na Praça do Arsenal, Centro do Recife, uma opção diferente para quem brinca o Carnaval da cidade. Já há cinco anos na capital pernambucana, a Taberna Portuguesa investiu em uma tenda para vender comidas típicas do mediterrâneo e a primeira experiência abriu espaço para o retorno em outros anos. Ainda que o carro-chefe não seja exatamente um petisco lisboeta.

"Estamos no Recife há cinco anos, quando trouxemos a Taberna Portuguesa de Lisboa. Tem sido muito bom trazer a nossa proposta. A venda maior acaba sendo pelo espetinho que é um petisco mais tradicional aqui em Pernambuco. Mas a procura por bolinhos de bacalhau e os pastéis de belém está sendo muito boa", conta a chef Conceição Costa, de 42 anos.

O segredo para fazer sucesso com os Bolinhos de Bacalhau e Pastéis de Belém - no restaurante que já marca presença na Zona Norte  e no próprio Bairro do Recife - é a produção quase caseira. "Eu sou chef de cozinha e não gosto de vender nada que não saiba da procedência, sou bastante rigorosa com isso. Então gosto de produzir o que vendo ao cliente, quero que ele fique satisfeito e nos dê o retorno", afirmou.

Já familiarizada com os pratos pernambucanos, Conceição enxerga na investida uma boa oportunidade para um intercâmbio gastronômico. Ela lembra que alguns petiscos lusitanos já fazem sucesso no Estado. E também já escolheu o seu prato favorito produzido em Pernambuco. "Sem dúvidas acaba sendo uma troca cultural. Há pouco tempo estávamos falando do nosso trabalho. A nossa culinária tem várias influências e o Pernambucano gosta bastante do tempero. Daqui eu gosto muito da macaxeira com charque", brincou a chef.

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