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O Carnaval está chegando e milhões de pessoas devem ir às ruas de todo o país para festejar. Só na capital paulista, a estimativa do governo é que os blocos de rua reúnam mais de 12 milhões de pessoas. Apesar de ser uma ocasião festiva, os foliões devem ficar atentos, pois as aglomerações são ambientes propícios à ocorrência de violências como furtos, brigas e assédio.
A orientação do capitão da Polícia Militar e chefe do Comando de Policiamento da cidade de São Paulo, Osmário da Silva, é que as pessoas mantenham seus objetos onde possam vê-los. “Dinheiro, cartões e celular precisam estar sempre na frente do proprietário. Nunca atrás ou ao lado. Esses itens não podem sair do campo de visão”, recomenda.
“Com relação ao manuseio de dinheiro, é importante que o cidadão, além de portar apenas a quantia que ele de fato pretende usar, divida o valor em pelo menos dois bolsos na parte da frente da roupa, e não o centralize em um único bolso, evitando a parte de trás”, complementa o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade) da Polícia Civil.
Segundo Gonçalves, o mesmo cuidado vale para aparelhos celulares. “O furto de telefones móveis é uma das ocorrências mais registradas no carnaval. Quando o cidadão for utilizar o celular, é aconselhável que ele se atente ao seu entorno. Ao guardá-lo, que o faça sempre em um bolso na frente do corpo. Evite o tumulto na hora de manusear o aparelho, muitas vezes uma simples trombada é suficiente para que o criminoso crie a oportunidade para furtar o objeto”, ensina.
Se acontecer uma briga perto de onde a pessoa está, a orientação é que ela se afaste. “Deixe imediatamente o meio da massa, o centro da confusão, e procure as extremidades, as laterais, ou encostar em uma parede, se possível”, orienta o delegado.
No caso das mulheres, Gonçalves lembra que existe no código penal o artigo de “Importunação Sexual”, que pode punir o assediador com até cinco anos de prisão. Se ocorrer o assédio, a vítima deve reagir imediatamente. “Até mesmo para ajudar as autoridades presentes a identificarem o abusador, é aconselhado que a vítima grite, chame a atenção das pessoas ao seu redor e exponha quem cometeu o ato”, explica.
Para registrar uma ocorrência, os foliões podem solicitar ajuda ao policial militar mais próximo ou procurar qualquer delegacia e, dependendo do caso, fazer o registro da ocorrência pela internet, por intermédio da delegacia eletrônica da Polícia Civil.
Por Nataly Simões
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