por Jameson Ramos
Na noite desta última sexta-feira (1º), pouquíssimas pessoas foram aproveitar o Carnaval de Olinda. Diferente do que se costuma ver nas manhãs ensolaradas da cidade, muitas ruas estavam vazias contando, em várias delas, apenas vendedores a espera de algum cliente.
Por volta das 21h, a ladeira que dá acesso ao famoso Quatro Cantos era a que contava com um número significativo de brincantes. Segundo relatado por moradores da cidade, é normal que nas noites de sexta a folia conte com um número pequeno de pessoas.
Para se ter noção, enquanto o Afoxé Oxum Pandá se apresentava no palco montado em frente ao Mercado Eufrásio Barbosa, no Varadouro, cerca de 100 pessoas prestigiaram a manifestação, que é tradicional e conhecido em Olinda desde 1995.
No Palco da Praça do Carmo, localizada num dos principais acessos para quem vai curtir os festejos olindenses, um número maior de pessoas se amontoaram para assistir ao show da cantora recifense Renata Rosa, que embalou o público ao som do coco, ritmo tradicional pernambucano. Mas nada que se compare aos amontoados de gente registrados no Centro do Recife, na abertura do Carnaval da Capital Pernambucana.
Segundo Tânia Cristina, moradora do Centro Histórico, talvez por isso que o número de pessoas registradas em Olinda tenha sido menor. “Muita gente fica na expectativa da abertura do Recife. Eu mesmo, se não estivesse doente, com certeza não estava aqui”, aponta.
Afoxés, maracatus e o frevo dominaram as ladeiras olindenses. Mesmo com um número menor de pessoas do que se é registrado durante as manhãs na cidade, tem turista que aproveitou os espaços vagos para ir treinando os passos típicos do frevo.
Helaine Maria, 39 anos, veio diretamente da Paraíba para aproveitar a folia de momo. Ela, que não está acostumada com o sobe e desce das ladeiras, garantiu que hoje a noite estava maravilhosa para quem gosta de aproveitar. “Está sendo tudo de bom”, diz Helaine.
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