O comércio ambulante é uma marca do Carnaval e ajuda as pessoas que estão na folia na hora de se alimentar, beber e comprar adereços para brincar e se fantasiar. A vendedora ambulante Glaucilene, que não quis revelar seu sobrenome, de 29 anos, está trabalhando desde a quinta-feira pré-carnavalesca junto ao Galo da Madrugada e pelo bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Ela contou que o movimento está bom e que conseguiu “ganhar um dinheirinho”. Perguntada a que atribui o aumento do volume de vendas em 2020, a trabalhadora disse que acredita há, neste ano, mais turistas em Pernambuco.
Josenildo José de Lima tem 65 anos, é aposentado e trabalha com comércio “para ocupar a mente”. Ele afirma que o movimento foi bom, mas que alguns vendedores podem perceber uma redução no volume de peças vendidas porque há mais pessoas trabalhando com comércio no Carnaval em 2020 devido ao desemprego. “A população brasileira é diversificada, quando está no aperto, dá um jeito”, disse ele.
Josenildo trabalha junto ao seu irmão, Jadiel Francisco de Lima, que atua como prestador de serviços no Hospital Otávio de Freitas, na capital pernambucana, onde é conhecido como “locutor”. O apelido foi dado porque Jadiel tem talento para cantar e fazer imitações de vozes do rádio. Segundo ele, é uma habilidade que auxilia nas vendas. “Tem que ter jeito de falar com os fregueses, o modo de falar conquista”, disse o vendedor.
Os comerciantes entrevistados não quiserem velar seus faturamentos. Os valores dos produtos podem variar de R$ 1 a R$ 10.
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